Comitê de Cultura na Paraíba realizou 2ª roda de conversa com
o G1 Grupo de Trabalho para Mulheres em Articulação
No dia 4 de setembro, às 14h30, o Comitê de Cultura na Paraíba promoveu, na sede da Balaio Nordeste, a segunda roda de conversa do Grupo de Trabalho Mulheres em Articulação sobre a Cultura Paraibana (G1). A iniciativa propôs um plano de trabalho a partir do que é apresentado enquanto necessidades dos coletivos culturais de mulheres e agentes de trabalho da cultura.
Entre os coletivos participantes, estavam presentes representantes do Teatro do Oprimido, o Projeto Direito de Sonhar, a Aliança Multiétnica, a AFIKA e o Território Ribeirinho da Penha. Todos destacaram suas necessidades em relação à cultura e deram sugestões para mudanças.
A iniciativa reflete o compromisso dos coletivos com o fortalecimento da cultura local e o enfrentamento de questões sociais urgentes, como a violência de gênero, por meio da arte e do trabalho comunitário. O momento também foi discutido a possiblidade de articular um movimento cultural mais forte em alguns bairros, como por exemplo, na Penha.
As mulheres trazem diferentes experiências e visões de mundo, enriquecendo o debate cultural e ampliando a compreensão sobre questões sociais, históricas e artísticas. Essa diversidade de perspectivas permite a construção de uma cultura mais inclusiva e representativa, admite Silvana de Ávila, coordenadora metodológica do Comitê de Cultura na Paraíba.
Sobre os Comitês: São uma iniciativa do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), lançado pela Secretaria dos Comitês de Cultura e vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). Em todos os estados brasileiros os comitês visam ampliar o alcance das políticas públicas culturais, fortalecer a democracia e fomentar a participação cidadã, tanto nas políticas socioculturais quanto no âmbito do Sistema Nacional de Cultura (SNC). Rede: Na Paraíba a rede é composta pela Associação Cultural Balaio Nordeste (ACBL) de João Pessoa, Centro de Formação Humana e Social (CENFHS) de Campina Grande e Academia Princesense de Letras e Artes (APLA) de Princesa Isabel. A atuação é a partir de quatro eixos: mobilização e redes, formação, apoio e assessoramento, e comunicação social. As atividades dos Comitês são direcionadas para atores culturais, com especial atenção para mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, negros, indígenas, culturas populares e PCDs. Essa atenção será direcionada para territórios prioritários sediados por João Pessoa, por Campina Grande e por Princesa Isabel.
